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Programa de literacia digital da CML escolhido como boa prática europeia na inclusão de pessoas vulneráveis

Programa de Literacia Digital da Câmara Municipal de Lisboa foi esta semana reconhecido como boa prática de inclusão de pessoas vulneráveis. Esta iniciativa, que se destina a facilitar a vida das pessoas em áreas muito práticas e atinge faixas etárias muito diferenciadas (dos 20 aos 90), está neste tempo de pandemia a ser complementada por ações de formação postas à disposição online, com diferentes temas, e dando aos interessados a possibilidade de terem resposta a questões específicas e fazerem sugestões de outras matérias a abordar.

O Programa para a Inclusão e Literacia Digital da Câmara Municipal de Lisboa foi selecionado pelo projeto MEDICI como boa prática de inclusão Digital de pessoas vulneráveis. Apoiado pela Direção-Geral das Redes de Comunicação, Conteúdos e Tecnologias da UE e pelo Parlamento Europeu, o MEDICI tem o objetivo de mapear as melhores práticas de Inclusão Digital nos 27 países da União Europeia e Reino Unido.

Iniciativas de inclusão digital internacionais foram identificadas num processo de avaliação do impacto e potencial de replicação, que resultou no catálogo www.digitalinclusion.eu. A iniciativa da CML está também na lista de “Digital Skills” da Comissão Europeia (ec.europa.eu/digital-single-market).

Inclusão e Literacia Digital

O Programa para a Inclusão e Literacia Digital foi criado para que trabalhadores da CML e cidadãos possam, de forma simples e prática, aceder à Internet e ao uso das tecnologias digitais no quotidiano. Tem por base 10 ações de formação, certificada, sobre comunicação online, segurança na Internet, serviços públicos online, edição de texto, folhas de cálculo e introdução à programação. A realização dos cursos permite obter o Passaporte de Competências Digitais, único no país.

O programa teve início em setembro de 2017 em Marvila, um bairro de intervenção prioritária. Desde então, foram realizados mais de 150 cursos por toda a cidade e emitidas mais de 1800 medalhas digitais, das quais 60% para participantes do sexo feminino. Embora o programa esteja disponível, gratuitamente, para todos os cidadãos, tem enfoque nos adultos com poucos rendimentos, baixos níveis de qualificação, desempregados e idosos. A faixa etária dos participantes é abrangente: dos 21 aos 94 anos.

Aulas interativas durante o COVID19

Num momento em que as pessoas reconhecem nas tecnologias digitais uma ferramenta para combater o distanciamento social, trabalhar, estudar e contactar com familiares e amigos, a CML disponibiliza aulas digitais gratuitas, com o objetivo de apoiar os que mais necessitam de competências digitais.

As “aulas digitais: Tecnologia que facilita o dia-a-dia!”, iniciativa do Programa para a Inclusão e Literacia Digital, permitem identificar notícias falsas, tirar partido de aplicações de comunicação entre pessoas, como o Watsapp, e a efetuar pagamentos online, por exemplo. As sessões podem ser visualizadas em qualquer momento na página do Centro Qualifica da Câmara Municipal de Lisboa. As aulas, interactivas e disponíveis em bit.ly/aulasdigitaiscml, já tiveram mais de 8000 participantes.


Texto da responsabilidade da entidade.

Fonte: Câmara Municipal de Lisboa

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