Ambiente

Câmara de Lisboa envia Kit de Reciclagem a todos os lisboetas​

“Seja a mudança que quer ver na sua cidade. Lisboa agradece.”

A distribuição de kits de reciclagem pelos 350 mil domicílios postais da cidade dá início hoje, 5 de abril, a uma campanha da Câmara Municipal de Lisboa para a promoção ambiental da cidade, apelando a uma maior participação dos munícipes na separação do lixo em casa e à sua correta deposição nos ecopontos.

Compostos por três Ecobags (sacos reutilizáveis e recicláveis produzidos com ráfia de polipropileno 100% reciclado pós-consumo) adequados à separação do papel/cartão, embalagens e vidro, os kits informam sobre a forma correta de separar os três tipos resíduos, elucidando em cada um dos sacos o que deve (e não deve) ser depositado nos ecopontos azuis, amarelos e verdes, e encaminhando para a página do site da CML lisboa.pt/dias-do-lixo que informa sobre a localização dos ecopontos e os dias de recolha de cada resíduo

Sensibilizar a população para a importância ambiental da reciclagem e do papel que cada um deve assumir no tratamento dos resíduos urbanos e na promoção de uma cidade mais limpa e sustentável é o principal objetivo desta campanha.

Esta campanha tem lugar após ter sido feito um reforço dos equipamentos na via pública (instalação de 280 eco-ilhas subterrâneas, 500 novas papeleiras e novos contentores em várias zonas da cidade, designadamente no novo sistema de recolha bilateral em bairros municipais com um total de 782 contentores) e de vários investimentos nos sistemas de recolha dos bairros históricos, na frota de remoção, em recursos humanos (263 novos cantoneiros) e melhoria das condições de trabalho, bem como após a revisão do Regulamento de Gestão de Resíduos, Limpeza e Higiene Urbana de Lisboa e a transferência de competências e de verbas (10.258.000,00€) para as juntas de freguesia, para reforço dos serviços de limpeza urbana.

Em 2019, foram recolhidas em Lisboa 331 327 toneladas de resíduos, sendo a taxa de reciclagem e preparação para reutilização de 35,3%, a mais alta do país, confirmando a subida média de 1% ao ano que se verificava desde 2014, mas, em 2020, a pandemia e a consequente paragem das atividades económicas nos períodos de confinamento fez diminuir a produção de resíduos (285 936 toneladas), bem como a taxa de reciclagem para 28,6%.

BIORRESÍDUOS 

Em 2019, Lisboa deu também início à recolha seletiva porta-a-porta de resíduos orgânicos (restos de comida) a nível residencial em 7543 habitações das freguesias do Lumiar e de Santa Clara e, mais recentemente, no núcleo histórico de Olivais-Velho (cerca de mil fogos) implementou um sistema de recolha coletiva destes resíduos em eco-ilha subterrânea. A recolha dos resíduos alimentares nos restaurantes, bares, cantinas e unidades de catering e retalho já é feita desde 2005, envolvendo atualmente cerca de três mil entidades.

O município aposta ainda na recolha seletiva de resíduos verdes resultantes dos arranjos de jardins e, desde 2018, dinamiza o projeto Lisboa a Compostar para promover a compostagem doméstica e comunitária na cidade. Até ao momento, foram atribuídos 2750 compostores domésticos e instalados 15 compostores comunitários. Em 2019, a participação dos munícipes permitiu a recolha de 30 270 toneladas de biorresíduos, que corresponde a 36% do total nacional.

A obrigatoriedade da recolha seletiva de biorresíduos pela União Europeia a partir de 2023 é dos maiores desafios que se colocam atualmente às cidades e não dispensa a participação de todos os cidadãos em todos os processos de reciclagem, sendo essencial para que a cidade alcance as metas estabelecidas para a transformação dos seus resíduos em composto agrícola orgânico.

Neste momento, a CML está também a alargar a rede de oleões da cidade com a instalação de um conjunto de 160 novos equipamentos “inteligentes” para recolha de óleos alimentares usados.

Todos os resíduos recolhidos no Município de Lisboa são encaminhados e tratados pela Valorsul. Os resíduos indiferenciados vão para a Central de Valorização Energética e os resíduos orgânicos para a Estação de Tratamento e Valorização Orgânica.


Texto da responsabilidade da entidade.

Fonte: Câmara Municipal de Lisboa

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