Ambiente

Recolha seletiva: resíduos orgânicos

A separação de resíduos orgânicos ou biorresíduos vai começar a ser feita no concelho de Setúbal num projeto-piloto que antecipa a obrigatoriedade deste procedimento no país a partir de 2024.

Na sequência de uma candidatura aprovada a fundos comunitários, no âmbito do PO SEUR, Setúbal implementa agora a primeira fase do projeto destinado à recolha de seletiva destes resíduos porta a porta em 9600 fogos do setor residencial do concelho.

A concretização do novo serviço de recolha é acompanhada de uma campanha de sensibilização, intitulada “Setúbal com.posto tem + valor”, para esclarecer a população sobre as ações corretas a tomar em casa no sentido de otimizar a separação dos biorresíduos e informar sobre procedimentos de deposição, bem como sobre as mais-valias deste novo sistema.

Os resíduos orgânicos recolhidos porta a porta, nomeadamente nas zonas das freguesias de Azeitão, Sado e Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra e da União das Freguesias de Setúbal, e, numa segunda fase, também nos bairros Afonso Costa, Monte Belo (Norte e Sul), Nova Azeda e Vale de Cobro, serão transformados em composto, contribuindo para atingir as metas preconizadas para o país no PERSU 2020+.

Os resíduos orgânicos ou biorresíduos são produzidos diariamente pela população e resultam da preparação dos alimentos para fazer uma refeição e dos restos de comida que são descartados, traduzindo-se em cerca de 40 por cento do volume depositado no caixote de uma família.

A partir de 31 de dezembro de 2023, a recolha seletiva ou a separação e reciclagem na origem de biorresíduos passa a ser obrigatória em todo o território nacional.

A Câmara Municipal de Setúbal deu início, no dia 4, a uma campanha de sensibilização para esta temática e para o novo serviço que é agora implementado.

Posteriormente, a recolha de resíduos orgânicos começa a realizar-se num modelo de maior proximidade, em que, apesar da separação ser feita em casa, os munícipes abrangidos pelo projeto colocam os resíduos em contentores coletivos, semienterrados, distribuídos na via pública.

Este novo procedimento de separação de biorresíduos implica menos deslocações aos contentores por parte dos munícipes e, também, maior comodidade e proximidade para a realização da reciclagem deste tipo de resíduos.

A diminuição do espaço ocupado em aterros, o aproveitamento de recursos para a produção de adubo e energia e a redução da emissão de gases com efeito de estufa são outras vantagens significativas deste novo serviço.

Mais informações em https://www.setubalambiente.pt/setubal-composto-tem-valor/.


Texto da responsabilidade da entidade.

Fonte: Câmara Municipal de Setúbal

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