“Uma agricultura sustentável para a alimentação do futuro” analisa as assimetrias mundiais no que concerne à disponibilidade de alimento
A Escola Superior de Biotecnologia da Católica no Porto assinala, amanhã, sexta-feira, 16 de outubro, o Dia Mundial da Alimentação, com a promoção da palesta “Uma agricultura sustentável para a alimentação do futuro”. A sessão, que pretende alertar para a necessidade de uma maior equidade nos recursos alimentares e na sua utilização, está agendada para as 17h30 e conta com a participação de Francisco Xavier Miranda de Avillez, professor catedrático emérito do Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa, membro da Comissão de Acompanhamento da Reforma da PAC pós 2020, com moderação de Ana Maria Gomes, docente e investigadora da Escola Superior de Biotecnologia.
“Será que o sistema alimentar mundial vai ser capaz de produzir os alimentos necessários para satisfazer, até 2050, as necessidades de mais de cerca de três mil milhões de pessoas?”. “E será que o futuro equilíbrio entre a oferta e a procura de bens alimentares vai ser capaz de assegurar a saúde quer de toda a população mundial quer do planeta?”. O evento, que decorrerá online, pretende dar resposta a estas duas grandes questões, dando particular relevo ao papel que deverá caber a uma agricultura sustentável para a alimentação do futuro. Refira-se que um dos principais desafios a enfrentar pela Humanidade nas próximas décadas será o de promover dietas alimentares saudáveis e acessíveis a todos, baseadas em sistemas de produção agrícola e alimentar sustentáveis.
Fome versus desperdício alimentar: Como encontrar o equilíbrio?
As assimetrias mundiais, no que concerne à disponibilidade de alimento e das escolhas alimentares desequilibradas e pouco sustentáveis, devem ser vistas, cada vez mais, como um ponto crítico. Os números atuais revelam que cerca de dois mil milhões de homens, mulheres e crianças têm sobrepeso ou são obesos, enquanto que 820 milhões de pessoas não têm alimentos suficientes. Acrescente-se ainda a emergência climática como uma ameaça crescente à segurança alimentar.
Nas palavras da ONU, “É inaceitável que a fome esteja a aumentar num momento em que o mundo desperdiça mais de mil milhões de toneladas de alimentos por ano”. Assim, torna-se crucial e urgente construir e fomentar modelos alimentares que promovam a saúde, mas que espelhem, também, práticas agrícolas e sistemas de produção ecologicamente, socialmente e economicamente sustentáveis, recorrendo, para tal, à inovação e à biotecnologia como seus aliados. Mais informações sobre o evento em http://www.esb.ucp.pt/pt/central-eventos/dia-mundial-alimentacao-palestra-uma-agricultura-sustentavel-para-alimentacao-futuro.
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Fonte: Central de Informação